Franqueados problemáticos e modelos alternativos atrapalham o desenvolvimento de uma marca
Por Daniela Moreira
Por Daniela Moreira
Vestuário, alimentação, turismo e estética são apenas alguns dos muitos mercados explorados pelo franchising, e novos nichos sempre são descobertos. Frequentemente, porém, ideias cheias de potencial não decolam e os motivos para esses fracassos são diversos. Um estudo realizado pela Rizzo Franchise, empresa de pesquisas sobre o mercado de franquias na América Latina, detectou 12 fatores que impedem o crescimento de redes brasileiras de diversos setores, em diferentes estágios de crescimento. Veja quais são eles:
1. Criação de diversos modelos
Lançar diferentes modelos de franquias para tentar se expandir em localidades menores pode se tornar uma armadilha. Ao criar alternativas com investimento inicial menor e mix reduzido de produtos, o franqueador se arrisca a descaracterizar o negócio.
2. Expandir priorizando a quantidade
Ampliar o número de unidades sem planejamento para pagar os gastos da rede é outro perigo. A falta de preocupação com a seleção de franqueados e uma expansão desordenada criam um ambiente instável que resulta na falência de um número maior de lojas.
3. Franquias regionais Adaptar a rede ao costumes e preferências de cada região, inserindo alguns produtos e tirando outros do portfólio, faz a marca perder escala e competitividade.
4. Franqueadores com redes em diversos mercados
Alguns franqueadores apostam em mais de um nicho para diminuir o risco dos seus investimentos. Essa prática pode resultar em perda de foco e de envolvimento em cada um dos negócios criados.
5. Falta de experiência na operação de unidades próprias Alguns franqueadores não estão preparados para vender franquias, porque não têm experiência em operar unidades próprias. Segundo pesquisa da Rizzo Franchise, 13% de todos os franqueadores brasileiros nunca gerenciaram uma unidade da sua própria rede.
6. Licenciamento em vez de franquias
Para não ter problemas na justiça com a lei do franchising ou até mesmo por falta de orientação adequada, empresas afirmam estar licenciando suas marcas, quando na verdade estão usando o modelo de franquias tradicional. Essa “troca de nomes”, aparentemente inofensiva, pode causar sérios problemas jurídicos.
7. Franquia como canal de distribuição de produtos
Muitos franqueadores no Brasil são responsáveis pela produção do que os franqueados vendem. Com isso, só enxergam a franquia como canal de distribuição e comércio e não como um negócio. O estudo da Rizzo Franchise mostra que 76% de todos os franqueadores que quebraram nos últimos 10 anos vendiam produtos para seus franqueados.
8. Contratação de corretores de franquias
Com o objetivo de acelerar a expansão, franqueadores terceirizam a venda de unidades. O problema é quando esses vendedores prometem mais do que a rede pode entregar.
9. Ex-franqueados que viram concorrentes
Franqueados insatisfeitos podem se unir, sair da rede e montar outras marcas concorrentes. Isso normalmente acontece porque a empresa franqueadora não estruturou fornecedores comprometidos com preços adequados para a rede ou é uma consequência da venda exclusiva de produtos do franqueador para a rede. Essas unidades dissidentes partem para conseguir parceiros e preços melhores.
10. Vender unidades para empresários desestruturados
Muitos franqueadores são tentados a vender unidades a candidatos com dinheiro, mas sem perfil necessário para ser um franqueado. Com isso a rede ganha parceiros que nem sempre partilham dos seus valores e objetivos e que não estão comprometidos com o crescimento da marca.
11. Fundo de propaganda mal administrado
Um dos problemas que mais levam franqueados a recorrer à justiça é o fundo de propaganda (verba destinada ao marketing das unidades). Muitas vezes ele é administrado de maneira incorreta, sem a transparência necessária e com campanhas que não beneficiam a rede inteira.
12. Franqueados problemáticos
Evite franqueados que podem ser problemáticos. Os tipos mais comuns, encontrados pela pesquisa, são: o ex-funcionário, amigo ou parente; o investidor, que quer comprar, mas não quer se envolver; aquele que quer comprar mais de uma franquia logo na primeira vez; o que quer comprar a franquia para a mulher ou para os filhos; sócios do franqueador; franqueados que têm outros negócios e franqueados que têm sócios.
1. Criação de diversos modelos
Lançar diferentes modelos de franquias para tentar se expandir em localidades menores pode se tornar uma armadilha. Ao criar alternativas com investimento inicial menor e mix reduzido de produtos, o franqueador se arrisca a descaracterizar o negócio.
2. Expandir priorizando a quantidade
Ampliar o número de unidades sem planejamento para pagar os gastos da rede é outro perigo. A falta de preocupação com a seleção de franqueados e uma expansão desordenada criam um ambiente instável que resulta na falência de um número maior de lojas.
3. Franquias regionais Adaptar a rede ao costumes e preferências de cada região, inserindo alguns produtos e tirando outros do portfólio, faz a marca perder escala e competitividade.
4. Franqueadores com redes em diversos mercados
Alguns franqueadores apostam em mais de um nicho para diminuir o risco dos seus investimentos. Essa prática pode resultar em perda de foco e de envolvimento em cada um dos negócios criados.
5. Falta de experiência na operação de unidades próprias Alguns franqueadores não estão preparados para vender franquias, porque não têm experiência em operar unidades próprias. Segundo pesquisa da Rizzo Franchise, 13% de todos os franqueadores brasileiros nunca gerenciaram uma unidade da sua própria rede.
6. Licenciamento em vez de franquias
Para não ter problemas na justiça com a lei do franchising ou até mesmo por falta de orientação adequada, empresas afirmam estar licenciando suas marcas, quando na verdade estão usando o modelo de franquias tradicional. Essa “troca de nomes”, aparentemente inofensiva, pode causar sérios problemas jurídicos.
7. Franquia como canal de distribuição de produtos
Muitos franqueadores no Brasil são responsáveis pela produção do que os franqueados vendem. Com isso, só enxergam a franquia como canal de distribuição e comércio e não como um negócio. O estudo da Rizzo Franchise mostra que 76% de todos os franqueadores que quebraram nos últimos 10 anos vendiam produtos para seus franqueados.
8. Contratação de corretores de franquias
Com o objetivo de acelerar a expansão, franqueadores terceirizam a venda de unidades. O problema é quando esses vendedores prometem mais do que a rede pode entregar.
9. Ex-franqueados que viram concorrentes
Franqueados insatisfeitos podem se unir, sair da rede e montar outras marcas concorrentes. Isso normalmente acontece porque a empresa franqueadora não estruturou fornecedores comprometidos com preços adequados para a rede ou é uma consequência da venda exclusiva de produtos do franqueador para a rede. Essas unidades dissidentes partem para conseguir parceiros e preços melhores.
10. Vender unidades para empresários desestruturados
Muitos franqueadores são tentados a vender unidades a candidatos com dinheiro, mas sem perfil necessário para ser um franqueado. Com isso a rede ganha parceiros que nem sempre partilham dos seus valores e objetivos e que não estão comprometidos com o crescimento da marca.
11. Fundo de propaganda mal administrado
Um dos problemas que mais levam franqueados a recorrer à justiça é o fundo de propaganda (verba destinada ao marketing das unidades). Muitas vezes ele é administrado de maneira incorreta, sem a transparência necessária e com campanhas que não beneficiam a rede inteira.
12. Franqueados problemáticos
Evite franqueados que podem ser problemáticos. Os tipos mais comuns, encontrados pela pesquisa, são: o ex-funcionário, amigo ou parente; o investidor, que quer comprar, mas não quer se envolver; aquele que quer comprar mais de uma franquia logo na primeira vez; o que quer comprar a franquia para a mulher ou para os filhos; sócios do franqueador; franqueados que têm outros negócios e franqueados que têm sócios.
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